A revista digital Ponto Zero deu destaque essa semana a vil ralé, ao carnaval. Veja a matéria de Tony Leão publicada neste saite.O Bloco da canalha agradece o espaço!!!
"Em alguns lugares da cidade os tamborins já começam a ser afinados para o carnaval de 2011. Sobretudo as grandes escolas de samba já definiram os enredos e começaram os ensaios. Mas, o carnaval de blocos de rua também já começou a se preparar.
Um deles é o “Bloco da Canalha: a vil ralé que cospe no chão!”, que existe há 3 anos e faz parte do movimento de crescimento de blocos de carnaval de rua que toma conta do bairro da Cidade Velha e suas redondezas.O bloco surgiu meio que como brincadeira. A “Canalha” era um grupo de amigos que se encontrava nos bares ao redor da Universidade Federal do Pará em idos dos anos 1990. Quase todos eram do curso de história e no clima da vida universitária todo mundo enchia a cara nos bares da área, sobretudo no bar do Mezenga, que vendia cerveja mais barata e às vezes dava tira gosto de graça pra rapaziada mais chegada (quando sobrava das marmitas que ele vendia).
Por influência das aulas de historia, liam historiadores como Hilmar Matos e, parafraseando os termos que a elite do XIX utilizava para se referir à ralé, costumavam brindar com frases de efeito do tipo: “Um brinde à ralé”, “um brinde a vil ralé que cospe no chão”, “um brinde à canalha, às classes perigosas”, etc.
Alguns professores boêmios os acompanhavam nestas farras. Com o passar do tempo ficaram com a fama de turma boemia, dentre tantos outros grupos da UFPA. Sinais do tempo, surgiu “Canalha” como identidade e reconhecimento. Daí alguns viraram poetas ou já eram (chegaram a fazer 1 sarau na universidade), outros tornaram-se professores (praticamente todos de escola pública!), uns sumiram, outros casaram, outros viraram cantores, outros atores, etc.
Em 2007 o mesmo grupo de amigos criou o "Bloco da Canalha: a vil ralé que cospe no chão!". Numa mistura de bom humor e uma boa dose de sátira política saíram pelas ruas do bairro da Cidade Velha em Belém e vem fazendo isso desde então. O cortejo inicial levou pra rua um grupo pequeno mais muito alegre de brincantes que caminharam dançando e cantando antigas marchinhas carnavalescas e a música oficial. No ano de 2010 o bloco de fato apareceu para cidade e a quantidade de brincante foi muito maior do que os organizadores esperavam ."
Alguns professores boêmios os acompanhavam nestas farras. Com o passar do tempo ficaram com a fama de turma boemia, dentre tantos outros grupos da UFPA. Sinais do tempo, surgiu “Canalha” como identidade e reconhecimento. Daí alguns viraram poetas ou já eram (chegaram a fazer 1 sarau na universidade), outros tornaram-se professores (praticamente todos de escola pública!), uns sumiram, outros casaram, outros viraram cantores, outros atores, etc.
Em 2007 o mesmo grupo de amigos criou o "Bloco da Canalha: a vil ralé que cospe no chão!". Numa mistura de bom humor e uma boa dose de sátira política saíram pelas ruas do bairro da Cidade Velha em Belém e vem fazendo isso desde então. O cortejo inicial levou pra rua um grupo pequeno mais muito alegre de brincantes que caminharam dançando e cantando antigas marchinhas carnavalescas e a música oficial. No ano de 2010 o bloco de fato apareceu para cidade e a quantidade de brincante foi muito maior do que os organizadores esperavam ."
