"Talvez eu devesse falar da canalha, desse povo que enche os bares movidos a boêmia e alcool, desse grupo estranho e perfeitamente normal. Os canalhas em geral se entendem e seguem os mesmos ritmos. Alguns se definem como tal e ditam regras e criam conceitos e enquadram o que é ser canalha. O que são os canalhas, se mil traços os une e um milhão os separa? Seria uma filosofia barata? (mas há os práticos demais?) um certo projeto de vida? (todos fatalmente mudam de opinião) um mero grupo de colegas? (talvez). A canalha é por definição aquilo que se vive, se é, se quer ser. Mais que uma brincadeira da juventude, eleva acima da mediocridade atos banais e corriqueiros. À espera do manifesto canalhista, só posso dizer da canalha que quem não conhece não sente falta, mas quem passou por ela e sobreviveu vai sempre se lembrar das figuras hilárias que geralmente embriagadas deram às falas e ações naturais uma cor especial." Raquel Costa / 2000.
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ResponderExcluirNão me contive ao ler este texto, um texto pequeno é verdade, poderia até mesmo ser chamado de textículo rsrsrsr - desculpe nao podeia perder a piada! Mas como dizia: não me contive e, parafraseando Caetano Velosos, aliás imitando caetano Veloso quando ouvia a música que Roberto carlos fez pra ele, aquela dos Caracois do teus cabelos, detive-me em pranto. Lágrimas jorraram de meu rosto ao ver tão merecedora homenagem à Canalha. Feita por figura de fina tecitura: Raquel Costa. Bjs.
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